O termo bipolar é, com frequência, utilizado para descrever pessoas que são instáveis e mudam de humor ou de ideia rapidamente. Quem nunca ouviu a seguinte frase: “Você é muito bipolar “? Todos nós temos alternância de humor e isso é natural.

Para o diagnóstico o médico baseia-se em um perfil de sintomas. Não apenas se você muda de ideia rapidamente. O transtorno para os pacientes gera angústia, sofrimento, depressão, podendo evoluir para diagnósticos mais severos, chegando a ser paralisante nos momentos de crise.

O transtorno afetivo bipolar atinge atualmente cerca de 140 milhões de pessoas no mundo e é considerado uma das principais causas de incapacidade. A causa exata do transtorno afetivo bipolar é desconhecida.

No entanto, estudos sugerem que o problema pode estar associado a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina. Esse desequilíbrio reflete uma base genética ou hereditária para o transtorno, que tem como principais características episódios depressivos alternados com episódios de euforia (também chamada de mania ou hipomania, dependendo da intensidade e da duração) e casos em que há uma mescla dos episódios depressivos com os de euforia.

Por ter virado um termo tão banalizado e por medo do julgamento cruel das pessoas, os pacientes tentam de todas as formas mascarar os sintomas, tentam esconder seu sofrimento, o que traz mais dor e angústia. É um transtorno que precisa de intervenção psiquiátrica e psicológica.Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado.

O tratamento inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse.

Com todos esses cuidados você pode viver uma vida equilibrada e manter sua rotina como qualquer pessoa. Procure ajuda sempre!